Iniciativa de alcance nacional insere Minas Gerais na vanguarda da utilização da tecnologia blockchain

A Rede Blockchain Brasil (RBB), projeto conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Tribunal de Contas da União (TCU) que conta com a parceria da Prodemge, entrou em sua fase piloto de produção.

O lançamento oficial aconteceu no último dia 22, durante o webinário organizado pelo TCU para debater como o blockhain pode ser implementado para atender ao interesse público. O evento contou com a participação da Prodemge, representada pelo seu diretor técnico, Ladimir Freitas, e de representantes das demais entidades que compõem a RBB.

O objetivo da rede é otimizar esforços e recursos na construção de uma infraestrutura nacional que permita a utilização da tecnologia blockchain em diversas aplicações, de modo a melhorar a transparência pública, aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços públicos e acelerar a transformação digital no país.

Segundo o TCU, a rede poderá ser utilizada, por exemplo, para gerenciar dados sensíveis e identidades digitais descentralizadas, e oferecer privacidade e segurança, permitindo aos usuários controle das informações pessoais.

Integrante da RBB desde o seu início, em 2022, a Prodemge é membro e nó da rede, trabalhando em um modelo de consenso de prova de autoridade, que será fortalecido pela diversidade geográfica e pela pluralidade das instituições.

A Companhia também atua nos comitês técnicos e estratégicos da rede. “Essa é uma iniciativa fundamental para estimular o uso da tecnologia na administração pública. O convite para integrar a RBB é resultado do trabalho que estamos executando nesse campo de inovação no governo de Minas Gerais”, afirma Ladimir.

“A proposta é que a Prodemge desenvolva um componente que seja integrado à RBB para registrar contratos inteligentes, de modo que possa ser usado em diversas soluções no estado que precisam de rastreabilidade e transparência”, complementou.

Durante sua apresentação no webinário, Ladimir ressaltou o sistema MG Florestas, projeto pioneiro que vai controlar de forma eletrônica a cadeia de carvão vegetal no estado, de modo a fornecer mais elementos para proteger a vegetação nativa e ainda garantir mais confiabilidade à indústria mineira com certificações de sustentabilidade.

A solução emprega a tecnologia blockchain e está sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Estadual de Florestas e as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Planejamento e Gestão (Seplag). Atualmente, o MG Florestas já tem três módulos em produção, que automatizam os processos de gestão de florestas plantadas e de comunicação de colheita.

Além de Prodemge, BNDES e TCU, a Rede Blockchain Brasil conta atualmente com outras sete entidades membros: a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Secretaria de Estado de Transparência e Controle do governo do Maranhão, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Prefeitura de Araguaína (Tocantins).

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