A Prodemge participou, na tarde de segunda-feira (30/5), do lançamento da Rede Blockchain Brasil (RBB), iniciativa nacional para a criação de uma infraestrutura pública de blockchain à qual a Companhia se integra como resultado de seu trabalho nesse campo de inovação no Governo de Minas Gerais. A solenidade aconteceu no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF), e teve transmissão simultânea pelo YouTube.

O objetivo da Rede é otimizar esforços e recursos na construção de uma infraestrutura que permita a utilização da tecnologia blockchain em diversas aplicações, de modo a melhorar a transparência pública, aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços públicos e acelerar a transformação digital no país.

A abertura do evento foi feita pela presidente do Tribunal, Ana Arraes, que destacou os benefícios do blockchain como segurança e confiabilidade. “A transformação digital é uma realidade presente e irreversível, e nesse contexto, blockchain significa maior proteção, transparência e integridade. A RBB será essencial para ações futuras de controle externo, assim como para facilitar a implantação de aplicações com a tecnologia”, afirmou.

Em sua fala, a presidente do TCU saudou as primeiras entidades integrantes da RBB, entre elas a Prodemge, e convidou outros parceiros a aderirem formalmente à iniciativa, de modo a criar, fortalecer e manter o ecossistema brasileiro de inovação voltado a essa tecnologia.

Em seguida, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montesano, ressaltou que o blockchain é fundamental para o futuro da administração pública: “Nesse sentido, a diversidade é essencial para a RBB, que ainda terá um papel importante na difusão do conhecimento relacionado ao blockchain”.

Na solenidade, o diretor-presidente da Prodemge, Roberto Reis, destacou os benefícios da tecnologia e apresentou o caso de uso conduzido pelo governo de Minas. “Estamos pesquisando esse assunto desde 2019 na Companhia. Um dos estudos que realizamos culminou no projeto MG Florestas. Desenvolvido em parceria com o Instituto Estadual de Florestas, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Secretaria de Planejamento e Gestão, trata-se de uma solução que vai rastrear e controlar de forma eletrônica a cadeia de carvão vegetal no estado”, detalhou.

Segundo Roberto, a adesão à RBB e seu consequente crescimento vão aumentar ainda mais a segurança da rede. “Estamos analisando a expansão do uso da tecnologia em diversos serviços do estado. Vamos acompanhar exemplos de outros países que estão à frente no uso do blockchain e, junto com os outros parceiros da rede, avançar no desenvolvimento de soluções e na transformação digital em prol de melhores serviços ao cidadão”, concluiu.

Construção da rede

Os trabalhos envolvendo a Rede Blockchain Brasil estão em curso desde 2018, por meio de discussões e trocas de conhecimento com a participação da Prodemge, do BNDES, do TCU, da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), da PUC-Rio, do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest), do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

O primeiro resultado desse trabalho foi a montagem de uma rede de blockchain em forma de laboratório. Ela será transformada em um piloto de produção, com base em um acordo de cooperação técnica firmado entre o BNDES e o TCU, entidades patronas da rede.

O crescimento e fortalecimento da RBB se dará por meio da adesão de instituições ao acordo de cooperação técnica como associadas e nós da rede. É o caso da Prodemge, da RNP e da PUC-Rio. Os nós da rede trabalharão em um modelo de consenso de prova de autoridade, que será fortalecido pela diversidade geográfica e pela pluralidade das instituições.

Tecnologia

Blockchain é uma tecnologia inovadora associada com compartilhamento de informação, confiabilidade, descentralidade e rastreabilidade. Ela pode ser utilizada em diversas aplicações que envolvam, por exemplo, registro e rastreabilidade de ativos, compartilhamento de dados, identidade e democracia digital.

Em Minas Gerais, a Prodemge foi pioneira ao colocar em produção os primeiros nós da rede mineira de blockchain para serviços de governo. A proposta é que ela seja uma estrutura dinâmica a ser expandida com a participação dos órgãos e entidades do governo de Minas, o que vai torná-la ainda mais robusta.

MG Florestas

Primeiro sistema do Governo de Minas a fazer uso do blockchain, o MG Florestas é um projeto complexo e robusto, que propiciará o controle, de forma eletrônica, todas as etapas da cadeia do carvão, desde o plantio até o consumo industrial. Por meio dele, os órgãos responsáveis e a sociedade também terão mais elementos para efetivar ações de proteção da vegetação nativa no estado e aferir mais confiabilidade à indústria mineira com certificações de sustentabilidade.

O MG Florestas está dividido em três fases: origem, transporte e consumo. A tecnologia blockchain permeará todos os módulos para assegurar a imutabilidade das informações registradas, o que permitirá rastrear a origem do produto. Dois módulos já estão em funcionamento: Cadastro de Plantio e Comunicação de Colheita.

A Prodemge participa da iniciativa junto com as secretarias estaduais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Planejamento e Gestão (Seplag) e o Instituto Estadual de Floresta (IEF). O financiamento de R$ 2,4 milhões é do BNDES.

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