A Base Integrada de Segurança Pública (Bisp) completa hoje três meses de funcionamento: desde o dia 26 de setembro, os órgãos de segurança pública do governo mineiro estão trabalhando oficialmente com a primeira solução de data lake no estado. Foram 16 meses de desenvolvimento utilizando metodologias ágeis e entregas periódicas que construíram o que é hoje uma infraestrutura de big data com mais de 400 gigabytes de dados.

Na Bisp, estão atualmente disponíveis mais de dois bilhões de registros dos sistemas Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), Sistema Integrado de Gestão Prisional (Sigpri), Registro de Fato Policial (Refap) e Sistema de Informação Policial (SIP). Cerca de 60 usuários cadastrados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do Corpo de Bombeiros Militar e das polícias Civil e Militar de Minas Gerais têm autonomia para acessá-la e usar suas próprias ferramentas de análise para criar painéis e dashboards. “Esse é o principal benefício do projeto: habilitar os órgãos para fortalecerem dentro deles uma gestão data driven, em que a tomada de decisões é baseada em dados”, afirma Leomar Moreira, scrum master do projeto.

Um dos casos mais bem-sucedidos é o da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Atualmente o órgão que mais utiliza a Bisp, a PMMG está se beneficiando da facilidade em se obter dados atualizados tanto para as atividades diárias de policiamento quanto para o desenvolvimento de novos projetos internos de gestão de pessoas. Major Almeida, do Comando de Policiamento Rodoviário da PMMG, destaca: “A Bisp representa ganhos enormes, trazendo dinamismo e ganho de performance, além de simplificar a interação entre os dados e a construção de indicadores. Por isso, nosso principal foco hoje é trazer todas as nossas plataformas para consumir dados dentro da base”. 

A infraestrutura implantada pela Prodemge para suportar a Bisp é outro fator do seu sucesso. Ela garante uma maior capacidade computacional e sua arquitetura pode crescer horizontalmente, sem prejudicar a celeridade na criação, geração, produção e acesso dos dados. Segundo Leomar, o cluster é composto por servidores novos e robustos e garantem que o ambiente da base esteja separado dos ambientes originais dos dados. “A atualização é diária, com a carga acontecendo de madrugada. Com isso, garantimos uma solução de alto desempenho, que não degrada a utilização do Reds, do Sigpri, do Refap e do SIP, nem dos próximos que terão seus dados acrescidos à base, como o PCnet, o Hélios e o Sistema de Cadastro de Veículos”, detalha Leomar.

Governança

A Base Integrada de Segurança Pública (Bisp) foi instituída pelo decreto estadual nº 48.355/2022, que também dispõe sobre o Sistema Integrado de Segurança Público (Sisp) do estado. As entidades que compõem esse sistema – Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) – também fazem parte da estrutura de governança, junto com a Prodemge.

São três comitês: técnico, tático e estratégico. O primeiro é responsável, entre outras funções, por validar cada dado que está sendo inserido e definir o tipo de liberação de acesso que ele terá. O segundo acompanha a execução dos contratos e projetos; e o último, o comitê estratégico, é composto pelos dirigentes máximos do Sisp e fornece as diretrizes da base.

A Bisp é desenvolvida utilizando metodologias ágeis e o squad responsáve pelo projeto continua atuando na evolução da ferramenta.

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